A Ceriluz amplia mais uma vez sua capacidade de geração ao colocar em operação
comercial a Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Agudo, no município de Zortéa, em
Santa Catarina. A usina, que tem uma potência instalada de 3,9 Megawatts (MW),
obteve a Licença de Operação Comercial junto à Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel) no dia 03 de março. Isso significa que desde então ela pode vender energia no
mercado elétrico nacional. A operação se dá após aproximadamente dois anos de obra
por parte das equipes técnicas da Cooperativa, que coordenou a construção com apoio
de empresas terceirizadas.
A usina foi construída em parceria com a empresa SPVR Geração e Comercialização de
Energia Elétrica Ltda., de um grupo de investidores catarinenses, sendo que a
Cooperativa detém 40% dos direitos sobre a mesma. “Esta é mais uma obra que a
Ceriluz se envolve, a equipe, seus engenheiros e técnicos, e chegamos ao seu final com
as três turbinas dando excelente resultado”, comemora o presidente Iloir de Pauli. Ele
também explica a opção da Cooperativa em realizar essa obra em parceria. “A Ceriluz
foi convidada por um grupo de empresários, que tinham o direito ao projeto, mas não a
experiência de construção, e que optaram em dar 40% do resultado e do patrimônio
desta usina para a Ceriluz, desde que a Cooperativa assumisse a responsabilidade de
construir a obra”. Ele ressalta a experiência dos engenheiros e técnicos da Ceriluz que já
auxiliaram ou coordenaram as obras das demais usinas da Ceriluz. A operação e a
manutenção da nova usina também continuarão sob a responsabilidade da Ceriluz,
situação que é facilitada pela tecnologia da transmissão de dados via internet. “Todo o
comando da usina será feito pelo Centro de Operação da Geração (COG) aqui de Ijuí,
onde nós já operamos nossas outras usinas: a PCH Nilo Bonfanti, em Chiapetta; a pch
José Barasuol e a PCH RS-155, em Ijuí”, esclarece Iloir.
Esta usina trouxe desafios diferenciados aos profissionais envolvidos no trabalho, pela
distância de Ijuí e pelas características do local onde foi construída. O terreno, com mais
de 120 metros de declive, se por um lado amplia a capacidade de geração de energia em
um rio pequeno, por outro, dificultou o trabalho dos engenheiros e das equipes. A
principal diferença entre a PCH Agudo e as usinas construídas em nossa região é o grau
de inclinação do terreno entre a barragem e a Casa de Máquinas. Outra diferença está na
condução da água da barragem à Casa de Máquinas, que nas usinas José Barasuol e RS-
155 é feita por túneis escavados na rocha, enquanto que na usina do rio Agudo é feito
por tubulação forçada.
Fonte: CERILUZ