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Cerca de 200 apenados da Penitenciária Modulada de Ijuí apostam no trabalho como forma de ressocialização
MODULADA

A importância do trabalho está ligada à dignidade. Vou sair daqui de cabeça erguida, de volta para a sociedade, e aproveitar a oportunidade que nos deram”, conta Artur*, um dos 200 apenados que desenvolvem algum tipo de atividade laboral na Penitenciária Modulada Estadual de Ijuí (PMEI), que é referência em trabalho prisional na região. Esse é um dos principais recursos utilizados para promover a ressocialização da população prisional.

Constituído como um dos pilares do tratamento penal, o trabalho faz parte de um conjunto de iniciativas implementadas pelo Estado dentro do sistema prisional para prevenir o crime e orientar o retorno à convivência em sociedade, conforme prevê a Lei de Execução Penal (LEP). No estabelecimento prisional de Ijuí, há diversas oportunidades de atividades laborais voltadas às pessoas privadas de liberdade.

Para a diretora da unidade, Darlen Bugs, o incentivo é fundamental para viabilizar novas perspectivas de vida aos apenados. “Entendemos que o trabalho prisional é um dispositivo de reinserção social e contribui muito para que essas pessoas possam ter uma nova vida pós-prisão. É fundamental que elas consigam romper esse ciclo da criminalidade e que tenham uma possibilidade de trabalho. É algo que a gente sempre vai fomentar e buscar cada vez mais aqui na penitenciária, porque compreendemos a importância desse projeto”, afirma Bugs.

FONTE-Texto: Rafaela Pollacchinni/Ascom SSPS – Edição: Camila Cargnelutti/Secom (Foto: João Pedro Rodrigues/Ascom SSPS)