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Explosões perto do STF: o que se sabe e o que falta esclarecer
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O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou que a Polícia Federal vai abrir inquérito sobre o suposto atentado na noite desta quarta-feira na Praça dos Três Poderes. Nota do Supremo Tribunal Federal divulgou que foram ouvidos dois fortes estrondos ao final da sessão, por volta das 19h30. Uma pessoa morreu. De acordo com o ministério, foram acionados policiais do Comando de Operações Táticas (COT), do Grupo de Pronta-Intervenção da Superintendência Regional da Polícia Federal no Distrito Federal, peritos e o grupo anti-bombas da instituição. que estão conduzindo ações no local.

A Polícia Militar diz que manterá o corpo do homem ainda não identificado no local da explosão até que seja feita perícia e descartado risco de haver outros explosivos.

As sessões plenárias da Câmara dos Deputados e do Senado Federal foram encerradas após o registro de explosões perto do prédio do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa das duas casas está ajudando na apuração das circunstâncias do fato.

O carro que explodiu, no suposto atentado na Praça dos Três Poderes em Brasília, nesta quarta-feira, pertencia a Francisco Wanderley Luiz, natural de Santa Catarina. O veículo ficou parcialmente destruído e ainda tinha artefatos explosivos no seu interior. A Polícia Federal abrirá inquérito sobre o caso.

Francisco Luiz, de 59 anos, foi candidato a vereador pelo PL em Rio do Sul (SC), em 2020. Uma hora antes da explosão, ele fez uma publicação nas redes sociais com ataques ao Supremo, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aos presidentes das duas Casas do Congresso Nacional. Em seu perfil no Facebook, Luiz reproduzia teorias conspiratórias anticomunistas como o QAnon, populares na extrema-direita norte-americana.

fonte- correio do povo