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Policiais e advogados relatam falhas no sistema de monitoramento eletrônico de agressores de mulheres no RS
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Problemas técnicos ou de burocracia têm interferido no funcionamento do projeto criado para ajudar a proteger mulheres que estejam sob risco de violência por parte de companheiros ou ex-companheiros. Policiais e advogados reclamam de falhas no sistema de monitoramento eletrônico desses agressores.

São relatos de tornozeleiras que não carregam a bateria, de peregrinação entre delegacias para conseguir o equipamento em tamanho adequado para o suspeito, de alertas que são gerados sem que o caso configure algum risco à vítima e até de problemas nos celulares que ficam com as mulheres para acionar a Brigada Militar quando estiverem em perigo.

No começo de setembro, uma situação inusitada foi registrada: bombeiros tiveram que atuar para romper o equipamento da perna de um suspeito. O motivo: a tornozeleira descarregou e o carregador não funcionou; o monitorado foi levado à delegacia em função dos protocolos de segurança para casos em que o aparelho desliga ou perde o sinal; e, no órgão policial, a chave mestra não funcionou para abrir o equipamento.

FONTE – GAUCHA ZH