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Primeiro óbito por Coqueluche em 2025 no Rio Grande do Sul é confirmado pela Secretaria de Saúde
COQUE

O Rio Grande do Sul registrou o primeiro óbito por coqueluche em 2025, uma morte que ocorreu no final de janeiro, mas só foi divulgada pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) neste mês de março. A vítima é um adolescente de 15 anos, morador de Horizontina, no Noroeste do estado. Embora o jovem estivesse com a vacinação em dia, ele possuía uma condição multissistêmica que afetava diversos órgãos, o que contribuiu para o agravamento do quadro clínico e levou ao falecimento.

O caso reforça a preocupação com o aumento das infecções por coqueluche no estado. Em 2024, o Rio Grande do Sul registrou 430 casos, o maior número desde 2013, além de uma morte, algo que não acontecia desde 2017. Este ano, até agora, já foram confirmados 75 casos da doença. A coqueluche é uma infecção respiratória grave, conhecida por causar tosse persistente, que pode ser particularmente perigosa para bebês menores de seis meses, podendo resultar em complicações sérias como pneumonia.

A transmissão da doença ocorre por meio do contato com as secreções respiratórias de pessoas infectadas, que liberam o vírus ao falar, tossir ou espirrar. De acordo com a SES, uma pessoa infectada pode espalhar a doença para até 17 indivíduos suscetíveis, tornando-a altamente contagiosa.

A principal forma de prevenção continua sendo a vacinação. O Ministério da Saúde recomenda que as crianças recebam três doses da vacina pentavalente aos dois, quatro e seis meses, com reforços aos 15 meses e aos quatro anos, com a vacina tríplice bacteriana. Além disso, a vacinação também é indicada para gestantes, que devem tomar a vacina tríplice bacteriana acelular tipo adulto a partir da 20ª semana de gestação, de preferência até 20 dias antes do parto, para proteger tanto a mãe quanto o bebê.

Com o aumento de casos de coqueluche, as autoridades de saúde destacam a importância da adesão ao calendário de vacinação para reduzir a disseminação da doença e prevenir novos óbitos.

FONTE – JORNALISMO RÁDIO MUNDIAL