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Quem gosta de pagar juros ou ver seu dinheiro render quase nada? Será que a situação financeira interfere no bem-esta pessoal? O administrador e economista André Luiz Machado revela que “existe uma relação direta entre a quantidade de juros pagos e o nível de felicidade do ser humano”. A abordagem teve evidência durante evento nesta quinta-feira, 8, realizado através de parceria entre a Unimed Noroeste/RS, Unicred Ijuí e Associação Médica do Noroeste (Amen).
Machado desenvolveu o tema “A influência da sua saúde financeira na qualidade de vida”. Durante a vida, aprende-se a manejar o dinheiro dos outros, no caso das empresas e entidades às quais as pessoas estão ligadas. Porém, isto faz com que elas não desenvolvam a capacidade de manipular seu próprio dinheiro, trazendo consequências na vida pessoal e em alguns casos, aumentando o nível de estresse.
Endividamento – O economista aponta que neste ano, 44% das famílias brasileiras encontram-se endividadas, enquanto em 2005 a estatística era de 18,4%. Do percentual mais recente, 30% das famílias têm endividamento apenas bancário, ou seja, devem somente para bancos. André Luiz Machado comenta que uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) acompanha 18 mil famílias, sendo que destas 59% estavam submetidas às dívidas em agosto de 2012. Já em julho de 2013 o número já subiu para 65%, visto que destes 74% devem no cartão de crédito.
Baseado na dissertação “Qualidade de vida e endividamento: estilos de vida associados ao descontrole financeiro e consequências na vida pessoal e profissional”, de Erasmo Geraldo Fonseca Vieira, o palestrante revela que o endividamento pode trazer como consequências a perda de concentração e a diminuição da motivação no trabalho, além da queda na produtividade. Porém, Machado alerta que “o valor do dinheiro está no que a gente atribui”. Ilustra que uma cédula de R$ 50,00 tem este valor porque foi instituído assim, caso contrário não passaria de um papel.
Programe-se – Planejar pode fazer parte do sucesso. Esta ação deverá envolver pensamentos, sentimentos e ações para, enfim, chegar até os resultados. “Para que o planejamento financeiro seja um sucesso, a primeira coisa a fazer é reprogramar seu modelo de dinheiro”, afirma. De acordo com literaturas, o palestrante revela que o principal motivo que impede a maioria das pessoas de conseguir o que quer é, justamente, não saber o que quer. Não conseguir o dinheiro desejado pode estar relacionado também a não estar disposto a fazer o que é necessário. Para atingir o almejado é preciso persistir.
Como fazer render mais – O economista orientou que aplicando, por exemplo, R$ 50,00 ao mês na poupança, com um juro de 6% ao ano, em 10 anos o indivíduo terá R$ 8,2 mil em sua conta. Somando mais cinco anos, o valor poderá chegar a R$ 14,5 mil e, ao chegar em 20 anos de poupança, o rendimento chegará na casa dos R$ 23,1 mil. “Somos formados por hábitos”, comenta o profissional e, para isso, é preciso repetir as ações para que elas passam a fazer parte da vida das pessoas.
Parceria – O evento realizado no auditório da Associação Comercial e Industrial de Ijuí marcou parceria entre as entidades, envolvidas com a valorização do trabalho médico e dos demais profissionais vinculados à área da saúde. Para o presidente da Unimed Noroeste/RS, médico Leandro Roberto Oss Zambon, “o momento é de reforçar e fortalecer a cooperação entre as três organizações”. O médico lembra ainda que o projeto trouxe mais uma vez um tema de interesse coletivo e que trará benefícios com relação a administração de recursos. Para o presidente da Unicred Ijuí, médico Samir El Ammar, o evento evidencia uma nova etapa de parceria na promoção e de eventos. A relação entre as entidades também foi evidenciada pela presidente da Amen, médica Márcia da Costa Eifler.
Fonte: Assessoria de Comunicação UNIMED
Data da publicação: 2013-11-11